Luciano Freire
Lisboa , 1864 – Lisboa , 1935
Luciano Freire conclui o curso de Pintura Histórica na Academia de Belas-Artes, em 1886, onde lecciona uma cadeira de desenho até 1933. Participa pela primeira vez na Sociedade Promotora de Belas-Artes em 1887, onde apresentou D. Sebastião, mas no final da década de 1880 dedica-se ao retrato, com apurado sentido de observação.
Distingue-se pelas suas paisagens, como Bucólica (1906), de evocação simbolista, e Desolação (1900), paisagem melancólica e de solidão. Viaja pelo estrangeiro, visita museus e galerias, contacta com outros artistas, e consciencializa uma opinião crítica quanto às questões artísticas e patrimoniais. Assim, em paralelo com a sua acção artística, L. Freire dedica-se ao estudo e investigação, particularmente sobre a conservação e restauro de pintura. Reconhecido pelos numerosos trabalhos de restauro de pinturas, pertencentes às colecções nacionais, de que se destaca o famoso e polémico restauro dos Painéis de S. Vicente. É nomeado director do Museu Nacional dos Coches, em 1911, mantém uma colaboração activa nos processos de organização e funcionamento do Museu Nacional de Arte Antiga e participa regularmente nas secções artísticas de diversas revistas e publicações ilustradas.
Joana Baião
Distingue-se pelas suas paisagens, como Bucólica (1906), de evocação simbolista, e Desolação (1900), paisagem melancólica e de solidão. Viaja pelo estrangeiro, visita museus e galerias, contacta com outros artistas, e consciencializa uma opinião crítica quanto às questões artísticas e patrimoniais. Assim, em paralelo com a sua acção artística, L. Freire dedica-se ao estudo e investigação, particularmente sobre a conservação e restauro de pintura. Reconhecido pelos numerosos trabalhos de restauro de pinturas, pertencentes às colecções nacionais, de que se destaca o famoso e polémico restauro dos Painéis de S. Vicente. É nomeado director do Museu Nacional dos Coches, em 1911, mantém uma colaboração activa nos processos de organização e funcionamento do Museu Nacional de Arte Antiga e participa regularmente nas secções artísticas de diversas revistas e publicações ilustradas.
Joana Baião