Sala Sonae, Atrium, Piso 1 e 2
entrada: Condições Geraistoda a memória do mundo, parte um
SONAE MNAC ART CYCLES
Daniel Blaufuks
Visita guiada à exposição de Daniel Blaufuks Toda a memória do mundo, parte um pelo próprio artista domingo dia 21 dezembro às 16h00.
Entrada livre
Quinta-feira dia 15 de janeiro de 2015 às 18:30.
Entrada livre.
Visita guiada à exposição de Daniel Blaufuks Toda a memória do mundo, parte um pelo próprio artista domingo dia 8 de fevereiro às 16h00.
Entrada livreDialética da falsa memória
Visita guiada à exposição de Daniel Blaufuks Toda a memória do mundo, parte um por Isabel Capeloa Gil, quarta-feira dia 4 de março às 18:30.
Isabel Capeloa Gil é Professora Associada da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa e Honorary Fellow da School of Advanced Study, University of London. Atualmente é Vice-reitora da Universidade Católica Portuguesa e Diretora da rede The Lisbon Consortium e investigadora principal do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura, onde coordena a Linha de Investigação em Cultura e Conflito. Doutorada em Estudos Alemães, o seu trabalho de investigação incide sobre teoria cultural e relações interartes com especial enfoque em questões de cidadania e representação visual. A sua obra mais recente é Plots of War. Modern Narratives of Conflict (com Adriana Martins, New York 2012).
No âmbito da exposição Toda a Memória do Mundo, Parte Um, de Daniel Blaufuks patente até 22.03.2015 no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, Leslie Morris, professora-associada de alemão da Universidade de Minnesota, dará uma conferência intitulada Texto/Imagem/Memória/Tempo em Sebald e Blaufuks no dia 07.03.2015, pelas 16h00, no auditório do Goethe-Institut, em Lisboa.
A conferência em inglês será seguida por uma conversa entre Leslie Morris e o próprio artista visual Daniel Blaufuks.
A relação entre o texto e a imagem é algo que tem fomentado muito estudo académico sobre W. G. Sebald. Esta conferência irá de certo modo noutra direcção analisando atentamente as constelações complexas entre texto/imagem/memória/tempo tanto na obra de W.G.Sebald, como na do artista Daniel Blaufuks. Ambos Sebald e Blaufuks trabalham com uma ampla gama de textos visuais e escritos para sugerir uma forma de pensar sobre o tempo e a memória que tem suas raízes no processo de tradução - não apenas a tradução de uma língua para outra, como também a tradução entre imagem e texto.
Leslie Morris é professora-associada de alemão da Universidade de Minnesota, onde também exerceu funções como Diretora do Centro de Estudos Judaicos de 2002-2009. É autora de uma obra sobre a história e a memória na poesia de Ingeborg Bachmann, e co-editora com Karen Remmler do Contemporary Jewish Writing in Germany e, com Jack Zipes, Unlikely History: The Changing German-Jewish Symbiosis.Escreveu inúmeros artigos sobre poética da memória, diáspora, Czernowitz, estudos judeus-alemães, tradução e texto judaico, arte corporal judaica, som e memória acústica do Holocausto. Está actualmente a concluir um livro intitulado The Translated Jew: Jewish Writing Outside the Margins e a co-editar com Jay Geller um volume de ensaios Three-Way Street: German, Jews, and the Transnational.
Visita guiada à exposição de Daniel Blaufuks Toda a memória do mundo, parte um pelo próprio artista quinta-feira dia 12 de março às 18h30.
As questões
da memória tornaram-se, nos últimos
anos, um campo disciplinar que atravessa, com efeitos importantes, a
historiografia, os estudos literários e artísticos, e também os estudos
culturais. O extermínio levado a cabo pelo nazismo na sequência da “solução
final”, impôs com enorme repercussão no espaço público formas de elaboração
desse passado traumático e um tão proclamado “dever de memória”. É, aliás, no
plano deste imperativo e desafio que podemos colocar a exposição de Daniel
Blaufuks, patente neste museu, e que constitui o pano de fundo deste seminário,
cujo programa contempla algumas importantes questões de uma “teoria da
memória”. No horizonte dos temas e elaborações teóricas para os quais remete o
programa, e que estão autores como Giulio Camillo, Freud, Aby Warburg, Walter
Benjamin, Frances A. Yates, Aleida Assmann e Jan Assmann, W. G. Sebald.
1. A complexa dicotomia memória/história.
-A obsessão “memorial” do nosso tempo.
2. Memória e trauma, luto e melancolia.
3. A memória cultural e social.
- tradição e identidade.
António Guerreiro é crítico literário e cronista, no jornal Público, ensaista e professor na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. A literatura contemporânea, a estética e a crítica cultural têm sido as suas principais áreas de intervenção. Tem colaboração dispersa em volumescoletivos, revistas especializadas e catálogos de exposições. Publicou um livro de ensaios com o título O Acento Agudo do Presente (Cotovia).