MNAC - Rua Capelo
entrada: Condições GeraisGénero na Arte. Corpo, sexualidade, identidade, resistência
Conversa com Artistas
Vanda Gorjão conversa com Ana Vidigal sobre Género na Arte portuguesa contemporânea.
24 Novembro, das 18:0 às 20:00horas
Rua Capelo, 13
Vanda Gorjão conversa com Ana Vidigal sobre Género na Arte portuguesa contemporânea.
Trata-se da primeira de 5 conversas complementares à exposição “Género na Arte. Corpo, sexualidade, identidade, resistência”.
Ana Vidigal nasceu em Lisboa em 1960 onde vive e trabalha. Licenciou-se em Pintura pela ESBAL em 1984. Em 1999 ganha o Prémio Maluda e em 2003 o Prémio Amadeo de Souza Cardozo. Em 2010 a Fundação Calouste Gulbenkian – CAM, organiza, com curadoria de Isabel Carlos, a sua primeira exposição antológica: Menina Limpa Menina Suja. Expõe regularmente desde 1981. A sua obra encontra-se presente em diversas coleções públicas e privadas em Portugal e no Estrangeiro
Vanda Gorjão nasceu em 1969, em Lisboa. Licenciou-se em Sociologia, com especialização em Sociologia da Cultura e Sociologia da Arte. Trabalhou em projetos e pesquisas universitárias e no Observatório das Atividades Culturais – Ministério da Cultura e Instituto das Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Dá aulas no Departamento de Artes Visuais, Multimédia e Design da Escola de Artes da Universidade de Évora desde 2006, como Assistente Convidada, sendo responsável por cadeiras de teoria e pensamento sobre a criação artística, os criadores e as obras de arte. Faz parte do corpo de investigadores do CHAIA - Centro de História da Arte e Investigação Artística da Universidade de Évora (Unidade tutelada pela FCT), na Linha de Investigação Artes Visuais e Design, na qualidade de membro colaborador. Tem realizado conferências e conversas em diferentes espaços artísticos e organizou e realizou cursos de sociologia de arte e pensamento artístico na Fundação de Serralves, Porto, e na Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. Em conjunto com Teresa Furtado, iniciou em 2016 na Fundação Eugénio de Almeida, em Évora, um projeto de Conferências-Aulas abertas – «E criamos assim... Criadores e Públicos em Conversa» –, enquadradas numa parceria da Escola de Artes de Évora com a FEA.
Conversas com Artistas
Armando Pinho conversa com Miguel Bonneville
Tema: “Género na Arte. Corpo, sexualidade, identidade, resistência”
15 dezembro
Das 18:0 às 20:00horas
Rua Capelo, 13
ARMANDO F. PINHO (Portugal, 1972)
Licenciado em Teatro (ESMAE-Porto), Licenciado em Psicologia e Mestre em Psicologia Clínica (Universidade do Minho-Braga). Docente na Universidade Lusíada – Norte Porto, onde aborda as áreas da Psicologia da Arte, Psicologia Crítica e Performativa e Construcionismo Social. Aprofunda os temas da Identidade e Modos Contemporâneos de Subjetivação, desenvolvendo um estudo-tese sobre performatividade, construção e negociação identitárias, no contexto da performance artística autobiográfica em Portugal. No âmbito deste projeto tem divulgado o seu trabalho em vários encontros científicos e revistas da especialidade, podendo destacar-se o artigo: “O olhar político feminista na performance artística autobiográfica” (ex æquo, 2013). Desenvolve atividades artísticas de criação, formação e investigação em parceria com diferentes estruturas culturais e científicas, mantendo colaboração regular com a escola/companhia Arte Total-Braga.
MIGUEL BONNEVILLE (Portugal, 1985)
Através de performances, desenhos, fotografias, filmes, música e livros de artista, Miguel Bonneville (Porto, 1985) introduz-nos a histórias autobiográficas centradas na desconstrução e reconstrução da identidade. Desde 2003 tem apresentado o seu trabalho em galerias de arte, museus, teatros e festivais nacionais e internacionais, sobretudo os projetos seriados 'Family Project', 'Miguel Bonneville’ e ‘A Importância de Ser’.
Concluiu os cursos de ‘Interpretação’ - ACE (2000-2003), ‘Artes Visuais’ - Fundação Calouste Gulbenkian (2006), ‘Autobiografias, Histórias de Vida e Vidas de Artista' - CIES-ISCTE (2008), ‘Arquivo – Organização e Manutenção’ - Citeforma (2013), ‘Costurar Ideias’ - Magestil (2013), e ‘Cyborgs, Sexo e Sociedade’ - FCSH (2016).
Recebeu o Prémio Ex Aequo (2015) pelas performances ‘Medo e Feminismos’ e ‘A Importância de Ser Simone de Beauvoir’.MNAC - Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado
Entrada
Rua Capelo nº13 - Lisboa
Domingo 21 de Janeiro de 2018
12.30h às 13.30h - Gratuito
Exposição Género na Arte. Corpo, sexualidade, identidade, resistência.
Curadoria de Aida Rechena e
Teresa Furtado
Artistas. Alice
Geirinhas, Ana Pérez-Quiroga, Ana Vidigal, Carla Cruz, Cláudia Varejão, Gabriel
Abrantes, Horácio Frutuoso, João Gabriel, João Galrão, João Pedro Vale e Nuno
Alexandre Ferreira, Maria Lusitano, Miguel Bonneville, Thomas Mendonça e Vasco
Araújo.
DE-GENERUS
uma perfomance de GUERBEROFF, grupo de Teatro Jovem, coordenado pelo encenador Claudio Hochman.
A iniciativa do Grupo de Teatro Jovem Guerberoff insere-se na orientação da missão de serviço público que o MNAC e o seu Serviço de Educação assumem como meio de desenvolvimento e comunicação entre os objetos (património coletivo) e os públicos.
A partir da exposição “Género na Arte. Corpo, sexualidade, identidade, resistência”, dezasseis obras/instalações de catorze artistas portugueses, de abordagens plásticas muito diversificadas, todas produzidas no século XXI, são agora alvo do olhar e da sensibilidade, da reflexão e interpretação criativa destes jovens intérpretes que vão enriquecer cada obra/instalação com a sua experiência e saber afirmando o permanente e inesgotável diálogo que a “obra” propõe como instrumento de cultura. Catarina Moura
Coordenadora Educação - MNAC
GUERBEROFF
é um Grupo de Teatro formado por Jovens entre os 14 e 20 anos, alunos das Aulas
de Interpretação, que funcionam na Casa do Brasil de Lisboa.
Nestes encontros desenvolvem a expressão do corpo, da voz, das emoções, a
composição de personagens e, sobretudo, a criatividade.
O Grupo, com seis anos de existência, já criou peças originais e interpretou textos
de Tennesse Williams, Goldoni, Durrenmatt e Shakespeare.
Há dois anos invadiram com as suas performances as livrarias de Lisboa com
textos de Gonçalo M. Tavares.
Este ano o ponto de partida são as Artes Plásticas e esta é a sua quinta
performance.
As anteriores foram:
MAAT - Hábitus Lentus, sobre a obra de arte total de Ana Pérez-Quiroga.
MNAC – Museu do Chiado - Quadrus Vivus, sobre obras de Helena Almeida, Lourdes Castro, René Bertholo, Antonio Sena, Joaquim Rodrigo e José Pedro Croft.
Galeria Trema-Arte - Vous Rasantis, sobre a exposição Lições de Voo de João Vaz de Carvalho.
Galeria Graça Brandão – Escondidus, sobre a exposição de José Almeida Pereira.
Museu Gulbenkian - Espelhus suhlepsE, sobre a exposição O Outro Lado do Espelho.
Voltamos ao MNAC desta vez para o invadir com cenas criadas a partir das peças/espaços/instalações propostas por artistas vivos. Criamos textos, ações e dinâmicas tentando encontrar uma ponte entre a temática, as obras e as vivências e sentimentos de cada intérprete.
O sistema de Laberinto-Kermesse permite ao público escolher o seu próprio percurso.
Contamos, ainda, com a participação do Coro da Classe de Canto da Escola de Música da União das Freguesias de Santiago e São Simão de Litém e Albergaria dos Doze.
Obrigado ao MNAC por abrir o espaço aos jovens e obrigado aos
artistas pela estimulante inspiração.
Claudio Hochman
Jovens Guerberoff Grupo de Teatro Jovem |
Coro da Classe de Canto |
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Helena Matos |
Ana Nogueira |
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Hannah Badura |
Caroline Neves |
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Violeta Campos |
Daniela Gomes |
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Isabel Medeiros |
Inês Oliveira |
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Benjamim Costa |
Íris Domingues |
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Miriam Pedroso |
Juliana Mendes |
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António Costa |
Lara Santos |
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Beatriz Pereira |
Letícia Neves |
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João Maria Spindola |
Maria Neto |
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Joana Luis |
Maria Silva |
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Miguel Costa |
Mariana Lopes |
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Carolina Rosendo |
Marta Lopes |
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Maria Carolina Sousa |
Nádia Malho |
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Joana Bettencourt |
Sara Gomes |
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Francisca Alarcão |
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Rodrigo Leal |
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Ana Maria Rocha |
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Ema San Payo |
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Mariana Rosendo |
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Ema Sá |
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Rosa Leão |
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Ana Mara Silva |
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Madalena Proença |
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João Matos |
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Sara Lafond |
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Beatriz Felício |
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Teresa Kusky |
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Beatriz Silva |
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Inês Suarez |
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Maria Camilo
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Conversas com Artistas
Elisabete Brasil conversa com Margarida Cardoso
Tema: “Género na Arte. Corpo, sexualidade, identidade, resistência”
26 janeiro
Das 18:0 às 20:00horas
Rua Capelo, 13
Elisabete Brasil
Nascida em Angola em 1968 vem residir para os Açores em 1976, de onde a família é natural. Reside no continente desde 1986 altura em que ingressa na Faculdade de Direito de Lisboa, onde se viria a licenciar.
Ativista na área dos direitos humanos, coordena o Observatório de Mulheres Assassinadas e assume funções de coordenação técnica na área da violência doméstica e de género na UMAR, organização feminista a que está ligada desde 1997.
Margarida Cardoso
Nasceu em Tomar, Portugal (1963) e viveu em Moçambique até 1975. Estudou Imagem e Comunicação Audiovisual na escola António Arroio, em Lisboa.
Trabalhou vários anos em França e Portugal como fotógrafa e assistente de realização. Desde 1995 que desenvolve um trabalho muito pessoal entre a ficção e o documentário.
Foi premiada com o “Léopards de Demain” no 52.º Festival de Locarno e a sua primeira longa-metragem “A Costa dos Murmúrios” estreou no Festival de Veneza – Venice Days, 2004.
"Natal 71", "Kuxa Kanema - O Nascimento do Cinema", “A Costa dos Murmúrios” e a sua última longa-metragem “Yvone Kane” têm em comum o interesse pela temática colonial e pós-colonial, numa perspetiva muito singular, explorando a memória, a perda e a culpa.
É professora no curso de cinema da Universidade Lusófona de Lisboa e membro do conselho académico do mestrado Doc Nomads. Em 2015, o departamento de Studi Letterari, Linguistici e Comparati – Università Napoli L’Orientale, criou a “Cátedra Margarida Cardoso” um centro de estudos e prática criativa inspirada no seu trabalho.
Dia 11 de março 2018 a partir das 15:00 horas, encerramento da exposição com concerto dos “Vaiapraia e as Rainhas do Baile + Aurora Pinho”, apresentação do catálogo da exposição, visita comentada à obra de Ana Pérez-Quiroga e mesa redonda com Luciana Fina e Edilaine Barros.