Pisos 1, 2 e 3
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VIRGÍNIA LOPES DE MENDONÇA (Lisboa, 1881-1969)
Virgínia Lopes de Mendonça destaca-se nas publicações de literatura juvenil, habitualmente ilustradas pelo irmão, Vasco Lopes de Mendonça. Filha do dramaturgo Henrique Lopes de Mendonça e da irmã de Columbano, Maria Amélia Lopes de Mendonça, teve muito êxito com pequenos contos, em revistas infantis e romances para raparigas, como A Gaivota e Quadros da vida, a partir de 1945. A apreciada peça teatral Maria Migalha, que aqui se apresenta, foi representada no Teatro Nacional, ainda em 1936.
A emblemática pintura de Columbano, de 1910, revela o rosto de Virgínia iluminado pela revista, eventualmente Serões, onde o pai, HLM, foi Diretor, em 1907-1908. A iluminação que se projeta no rosto cruza com jogos de sombra, espalhando na composição o caracter intimista de uma sala. Era a sobrinha preferida de Columbano que elogia o seu trabalho numa carta, “dentro do género, é do melhor que conheço”. M.A.S.
Os retratos de Adrien Demont e Virginie Demont-Breton poderosos em sensibilidade e qualidade técnica, destacam-se pelo seu carácter inédito. A sua expressividade e pintura tonal revelam uma observação psicológica dos retratados e a amizade que os unia, valorizando os seus perfis artísticos como fórmula visual de prestígio social e intelectual. Existe uma importante correspondência, amistosa e profissional, trocada desde 1896, em Lisboa e França, recentemente completada com as cartas de Veloso Salgado para o casal Demont. Por outro lado, a descoberta destes retratos e o envolvimento do autor com Wissant são determinantes para uma inovadora reflexão sobre as obras de Veloso Salgado e o seu percurso artístico.
M.A.S.
Atividade integrada no programa comemorativo do Dia Nacional dos Bens Culturais da Igreja 2018: “Diálogos com a Arte Cristã”. Por Maria de Aires Silveira.
No bicentenário do nascimento do pintor, o Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado assinalou o dia 26 de outubro com a integração de nove obras do artista neste núcleo expositivo. Uma das pinturas que esteve em destaque foi uma encomenda do Conde de Carvalhal, de 1865, Piquenique, hoje na coleção do Museu da Quinta das Cruzes e praticamente inédita em Lisboa, distingue-se pela vivacidade cromática, numa vista alargada da baía do Funchal, eventualmente a partir de fotografia.
Visita guiada para todo o público
ARTE PORTUGUESA. RAZÕES E EMOÇÕES
1º Domingo do mês. 2 de junho12.00 h
sem marcação prévia
Reunião do grupo na receção da Rua Serpa Pinto