“Anular o destino”, expressão emprestada do filósofo americano Ralph W.
Emerson e citada por Pacheco Pereira num artigo do Público de 24 de
novembro de 2012, pareceu-nos especialmente adequada para título deste
Colóquio, não como obrigação restrita aos intelectuais, mas como uma
ação de cidadania global.
Num contexto social e político particularmente difícil a arte surge
de novo como meio de observação e interrogação privilegiado sobre o
mundo, a exemplo do que tem acontecido em outros momentos críticos da
história. Com a participação de alguns dos mais relevantes pensadores,
investigadores e artistas da atualidade, neste colóquio será analisada e
discutida a sempre renovada relação entre arte e política. O que pode a
arte perante o mundo? E uma resposta possível para início de debate:
"Eis os limites do que eu posso. O resto pertence-vos". (Jacques
Rancière).
Sessão de abertura
Introdução ao tema: As relações entre a Arte e a Política nos séculos XX e XXI por David Santos
Painel: Representação de Género, Identidade e Minorias
moderado por António Guerreiro e David Santos. Oradores: Manuela Ribeiro
Sanches, Adriana Bebiano, Julião Sarmento, Ângela Ferreira, Vasco
Araújo