Jorge de Oliveira, Expectante, 1949
Jorge de Oliveira, Expectante, 1949

MNAC

entrada: Condições Gerais

JORGE DE OLIVEIRA

A INVENÇÃO CONTÍNUA

2013-05-18
2013-09-01
Curadoria: José Luís Porfírio

Jorge de Oliveira (1924-2012) é um pintor cuja obra se enquadra, entre 1945 e 1946, nas estéticas do Neorealismo em Portugal. A gente pobre, a força do trabalho e a indústria são temas que o ocupam, tratando-os com uma força expressionista que se transfigura numa profunda pulsão anímica que é vertida para a sua pintura entre 1947 e 1952, num notável ciclo de “automatismo psíquico”, raro na História da Pintura em Portugal.

Entre 1958 e 1992, ano em que deixa de pintar, desenvolve uma procura de sucessivas Sínteses, segundo a designação do pintor, onde o espaço e a luz definem lugares abstratos mas telúricos que o conduzem a representações do Cosmos como máxima grandeza do Mundo e a Diálogos de Luz, pinturas finais com o valor supremo de efemeridade.

Alvo de atenção nas décadas de 1940 e 1950, em torno das questões da Modernidade em Portugal, a sua obra teve visibilidade pública e atenção crítica na fase do Neorealismo mas sobretudo nas do Surrealismo e da Abstração, apontando vias raras no país, as do automatismo psíquico e do expressionismo abstrato.

É sobretudo estas últimas direcções que lhe conferem singularidade na criação pictórica em Portugal, revalorizada pelo olhar crítico de José Luís Porfírio que, com entusiasmo, as deu a conhecer a Pedro Lapa e a Maria de Jesus Ávila, então director e conservadora do Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, que a integraram num actualizado discurso histórico da Arte Moderna em Portugal e propiciaram a sua visibilidade pública continuada pela exposição de cinco pinturas de 1949 a 1951, depositadas no Museu pelo autor em 2006.


Paulo Henriques

Em Exibição

The c(AI)rcles’s Pentagon

By Gencork | Sofalca

2025-05-28
2025-06-26
Curadoria: Portugal Faz Bem
A instalação de design/arte The c(AI)rcle’s Pentagon, que explora a ligação entre inteligência artificial, design (re)generativo, arte e sustentabilidade
Exposição individual

Caminhos

Coleção Millennium bcp

2025-05-16
2025-08-24
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Esta exposição coletiva aborda, a partir do tema da paisagem, o desejo da viagem ou a necessidade íntima de criar caminhos próprios
Exposição temporária

O FARDO DO HOMEM BRANCO

João Fonte Santa

2025-04-10
2025-07-03
Curadoria: Lúcia Saldanha e Rui Afonso Santos
O Artista recorre a uma linguagem figurativa que se vale dos paradigmas oitocentistas do Naturalismo - quer da pintura como da ilustração coevas, visualmente familiares e instituídos.
Exposição individual

ALDEBARAN CAÍDA POR TERRA

2025-03-13
2025-06-22
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Exposição individual

Impressões Digitais. Coleção MNAC

2024-12-12
2026-12-30
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Constituída por obras fundadoras da historiografia da arte portuguesa contemporânea, de 1850 à atualidade, a coleção do MNAC guarda vários tesouros nacionais.
Exposição Permanente

Desde 1911

2022-05-26
2026-05-26
Uma intervenção que celebra os 110 anos do MNAC.
114 anos