Temporada Darcos: LA QUINTA

2018-07-22
Com os apoios da Orquestra Sinfónica Castilla y León e do maestro
Nuno Côrte-Real, jovens músicos ibéricos irão proporcionar um
espetáculo único, nos dias 21 e 22 de Julho - LA QUINTA.
O concerto contará com uma interpretação da Quinta Sinfonia de
Beethoven numa forma pouco convencional. Com a ajuda de uma escola
profissional de Castilla y León, os jovens músicos irão fazer uma
performance que funde a música com linguagem corporal e dança. O
resultado será um desempenho cuidadoso, onde os músicos também serão
atores e dançarinos.
O Projeto Orquestra Ibérica de Empreendedorismo e Liderança
começou no ano passado (2017) como uma iniciativa única, que reúne 25
jovens músicos de Andorra, Espanha e Portugal, selecionados pelos
principais grupos de jovens instrumentistas dos três países. O projeto, além
de influenciar a formação artística de alto nível, tem como propósito, uma
formação de 360º com o objetivo de preparar os jovens para o futuro,
respondendo à alta profissionalização do sector e a um ambiente altamente
competitivo.


Dia 21 Julho
Horas:15H00
Local: Adega Cooperativa São
Mamede da Ventosa
Torres Vedras
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Dia 22 Julho
Horas: 16H00
Local: Museu Nacional de Arte
Contemporânea do Chiado
(MNAC)
Lisboa


A Orquestra Sinfónica de Castilla y León

A Orquestra Sinfónica de Castilla y León (OSCyL) foi criada em 1991 e tem a sua sede desde 2007 em Valladolid. O seu primeiro maestro foi Max Brado-Darman e, após este período inicial, Alejandro Posada tomou a gestão, até à chegada de Lionel Bringuier, no cargo até junho de 2012.
Desde 2016 tem o maestro britânico Andrew Gourlay como titular. Além disso, a OSCyL ainda tem o mastro Jesús López Cobos como diretor emérito e Eliahu Inbal como principal maestro convidado. Ao longo de mais de duas décadas, a OSCyL deu cente- nas de concertos. Durante os seus 26 anos de existência, a OSCyL fez gran- des estreias e várias gravações para a Deutsche Grammophon, Bis, Naxos, Trito ou Verso, entre outras. A OSCyL tem realizado digressões na Europa e nos EUA, tendo, inclusivamente, toca- do no Carnegie Hall, em Nova Iorque.


NUNO CÔRTE-REAL
Compositor e Maestro

Nascido em Lisboa em 1971, Nuno Côrte-Real tem vindo a afirmar-se como um dos mais importantes compositores e maestros portugueses. Das suas estreias destacam-se 7 Dances to the death of the harpist na Kleine Zaal do Concertgebouw em Amsterdam, Pequenas músicas de mar na Purcel Room em Londres, Concerto Vedras na St. Peter’s Episcopal Church em Nova York, Novíssimo Cancioneiro no Siglufirdi Festival em Reikiavik, e Andarilhos - música de bailado na Casa da Música no Porto. Dos agrupamentos que têm tocado a sua música destacam-se a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Coro do Teatro Nacional de São Carlos, Coro e Orquestra Gulbenkian, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Remix Ensemble, Royal Scottish Academy Brass, Orchestrutopica, e solistas e maestros como Lawrence Renes, Julia Jones, Stefan Asbury, Ilan Volkov, Kaasper de Roo, Cristoph Konig, David Alan Miller, Paul Crossley, John Wallace, Mats Lidström, Paulo Lourenço e Cesário Costa.
É fundador e diretor artístico do Ensemble Darcos, grupo de música de câmara que se dedica à interpretação da sua música e do grande repertório europeu, e assina artisticamente a Temporada Darcos.
Como maestro, Nuno Côrte-Real já dirigiu a Mahler Chamber Orchestra, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquesta Ciudad Granada, Real Filharmonía de Galicia, Orquesta de Extremadura, Orquestra Fundación Excelentia (Madrid), Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Norte, Orquestra do Algarve, Orquestra Filarmonia das Beiras e Orchestrutopica, para além de projetos com um efetivo mais alargado do Ensemble Darcos. Em Junho de 2015, apresentou-se pela primeira vez na sala sinfónica do Auditorio Nacional de Madrid, Espanha. 
Tem participado em vários festivais internacionais de música, onde se destacam os de Sintra, Estoril/ Lisboa e de Póvoa de Varzim, e dirigido solistas tais como Elisabete Matos, Artur Pizarro, Massimo Spadano, Nicola Ulivieri, Ana Quintans, Filipe Pinto Ribeiro, Adriano Jordão, Filipe Quaresma e Luís Rodrigues, entre outros. Foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura, e em 2003 foi-lhe atribuída a medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Torres Vedras. Com o ciclo de canções Agora Muda Tudo, ganhou o prémio de Melhor Trabalho de Música Erudita, nos prémios SPAUTORES 2018.